Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, quero expressar aqui minha admiração especial pelas mulheres iranianas, entre elas as grandes artistas que deixam a sua corajosa expressão como legado para uma nova sociedade que apesar de tantas restrições busca o desenvolvimento e a cultura com toda força e coragem.
E não poderia deixar de falar do crescimento espetacular da escola de cinema iraniana que a cada ano lança novos talentos e revelações, muitos dos quais são mulheres. Nas últimas duas décadas, a porcentagem de mulheres cineastas no Irã tem sido maior do que na maioria dos países do Ocidente.
A escritora e diretora Rakhshan Bani-Etemad, é provavelmente a mais antiga e conhecida mulher cineasta do Irã com uma prolífico trabalho de documentários e filmes que tratam sobre problemas sociais desde a década de 80. A poetisa contemporânea Forugh Farrokhzad (1935-1967) também era uma cineasta conhecida por seu documentário "A Casa é Escura" (Khane siah ast, 1962),que trata sobre um leprosário no norte do Irã. E na nova geração, temos a menina prodígio Samira Makhmalbaf que dirigiu seu primeiro filme, "A Maçã", quando tinha apenas 17 anos e ganhou o Prêmio do Júri em Cannes 2000 por seu filme seguinte "O Quadro Negro".
O trabalho da pioneira Rakhshan Bani-Etemad é um exemplo que inspirou muitas outras mulheres diretoras no Irã bem antes de Samira Makhmalbaf.
Algumas das diretoras do cinema iraniano reconhecidas internacionalmente são:
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Marzieh Meshkini Makhmalbaf
Esposa do diretor Mohsen Makhmalbaf que escreveu o roteiro de seu primeiro filme, O Dia em que me Tornei Mulher (2000).
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Baseado em Wikipedia.
Gostei muito dessa postagem :)
ResponderExcluirSim, tem tudo a ver com você!!! :)
ResponderExcluir*Só fiz uma correção no post: o título do documentário em da Forugh Farrokhzad em português é "A Casa é Escura", e disponibilizei o link dele aqui no blog.
ResponderExcluirparabéns pela lista!!
ResponderExcluirObrigada Camila!
ExcluirParabéns pela lista, Janaina. Senti muita falta de falar do filme "My Tehran for Sale", um filme Australiano-Iraniano revolucionário, proibido no Irã, que tive a oportunidade de assistir no Filmfestival Mannheim-Heidelberg de 2009. A atriz foi condenada a 1 ano de prisão e 90 chibatadas.
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